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DUELO DE REIS

| sábado, 11 de julho de 2009

Coluna do Darlan Rocha, do Blog Item Um.

MichaelNão cresci ouvindo Michael Jackson e muito menos tentando imitar seus passos, mas é notável quão grandioso artista ele era. Suas coreografias, suas músicas, seu canto, sua história. Tudo muito particular. Michael era "O" cara, e vejamos e convenhamos que depois de sua morte, ele passa a ser "O" cara ao quadrado (talvez ao cubo - tenho minhas dúvidas).
Michael era escravo da fama, viveu sua restrita vida apática à liberdade, doou-se ao mundo em todos os sentidos imagináveis e morreu pra nascer com uma força maior e, definitivamente, para sempre. Depois do óbito, Michael ETERNIZOU-SE, esse era o seu destino. Ele fez por merecer.
Curioso que enquanto todo o mundo assistia à cerimônia do adeus ao rei do pop, e eu me incluo em "todo o mundo", a minha mente não parava de questionar: Michael, por que você morreu? Por que tão cedo, aos cinquenta anos? Hoje em dia, cinquenta anos é cedo, a expectativa de vida do mundo moderno e globalizado permite viver mais que isso. Ei, volte aqui. Você foi cedo. Cedo até pra mim que mal te ouvi.
Lamentável. O mundo sofreu!
Cerimônia se encerrando, "We are the world" sendo interpretada por nomes da música soul que eu aplaudo de pé e uma ideia me ocorreu à cabeça: Michael se foi aos cinquenta... e cá do Brasil - aquele nosso rei - comemora cinquenta anos de carreira. 50.
Resolvi comparar.
Mesma época e... Morte e vida. 50 e 50. Tristeza e felicidade. Rei e rei.
RC
Roberto Carlos veio dos tempos da brilhantina, lançou moda, música de carro, já foi recorde de vendas e hoje comemora 50 anos de carreira. Um rei brasileiro.
Roberto nasceu em abril de 1941 e 7 anos mais tarde já dava o primeiro passo em direção à música. Começou a aprender piano em um conservatório em 1948 e no ano seguinte já se apresentava no rádio cantando boleros e músicas de Bob Nelson. Foi delírio de mocinhas e exemplos dos rapazes, atravessou épocas e temporadas e chamou atenção de muita gente pelo seu jeito ímpar de cantar. Aquele jeitinho único em que o pedestal de lado, roupas azuis, voz doce e lisa tornaram-se características próprias. Carlos conquistou corações de mulheres por todo o Brasil, casou, viuvou e continua aí, pra quem quiser ouvir. São tantas emoções, hehe.
De fato, comparações a parte, Michael e Roberto nos trouxeram muitas emoções nesses 50 anos, seja de vida ou carreira. Temos que agradecê-los pela a arte de cada um.
De certo, dois presentes ao mundo.
Agora, uma dúvida: Quem eu ouço? As músicas de Michael e relembrar aquilo que não vivi, ou as músicas do Carlos pra comemorar essa festividade junto com ele? Sinceramente ainda não sei.

Leia outra coluna do Darlan: ENEM - O NOVO NEM SEMPRE É O MELHOR
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4 comentários:

Marina Bueno disse...
11 de julho de 2009 às 21:58

nossa darlan, excelente texto! comecei a pensar nisso tudo agora tambem. hahahahha, ta de parabéns :)

Anônimo disse...
22 de outubro de 2009 às 12:07

Comparar o Michael Jacson com roberto carlos, é o mesmo que comparar o poderio bélico do Brasil e Estados unidos.
Ah fala sério!!!!!!

Diego Callisto disse...
30 de novembro de 2009 às 02:48

Michael é um ícone,um sucesso e vai estar pra sempre em nossos corações,o comparativo é válido,mas MICHAEL é uma estrela a nível mundia e jamais será esquecido.

Anônimo disse...
6 de agosto de 2014 às 16:18

Fantastic post but I was wanting to know if you could write a litte more
on this topic? I'd be very grateful if you could elaborate a little bit more.

Thank you!

my web page Valene Mccollins

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