Coluna do Darlan Rocha, do Blog Item Um.
Não cresci ouvindo Michael Jackson e muito menos tentando imitar seus passos, mas é notável quão grandioso artista ele era. Suas coreografias, suas músicas, seu canto, sua história. Tudo muito particular. Michael era "O" cara, e vejamos e convenhamos que depois de sua morte, ele passa a ser "O" cara ao quadrado (talvez ao cubo - tenho minhas dúvidas).
Michael era escravo da fama, viveu sua restrita vida apática à liberdade, doou-se ao mundo em todos os sentidos imagináveis e morreu pra nascer com uma força maior e, definitivamente, para sempre. Depois do óbito, Michael ETERNIZOU-SE, esse era o seu destino. Ele fez por merecer.
Curioso que enquanto todo o mundo assistia à cerimônia do adeus ao rei do pop, e eu me incluo em "todo o mundo", a minha mente não parava de questionar: Michael, por que você morreu? Por que tão cedo, aos cinquenta anos? Hoje em dia, cinquenta anos é cedo, a expectativa de vida do mundo moderno e globalizado permite viver mais que isso. Ei, volte aqui. Você foi cedo. Cedo até pra mim que mal te ouvi.
Lamentável. O mundo sofreu!
Cerimônia se encerrando, "We are the world" sendo interpretada por nomes da música soul que eu aplaudo de pé e uma ideia me ocorreu à cabeça: Michael se foi aos cinquenta... e cá do Brasil - aquele nosso rei - comemora cinquenta anos de carreira. 50.
Resolvi comparar.
Mesma época e... Morte e vida. 50 e 50. Tristeza e felicidade. Rei e rei.
Roberto Carlos veio dos tempos da brilhantina, lançou moda, música de carro, já foi recorde de vendas e hoje comemora 50 anos de carreira. Um rei brasileiro.
Roberto nasceu em abril de 1941 e 7 anos mais tarde já dava o primeiro passo em direção à música. Começou a aprender piano em um conservatório em 1948 e no ano seguinte já se apresentava no rádio cantando boleros e músicas de Bob Nelson. Foi delírio de mocinhas e exemplos dos rapazes, atravessou épocas e temporadas e chamou atenção de muita gente pelo seu jeito ímpar de cantar. Aquele jeitinho único em que o pedestal de lado, roupas azuis, voz doce e lisa tornaram-se características próprias. Carlos conquistou corações de mulheres por todo o Brasil, casou, viuvou e continua aí, pra quem quiser ouvir. São tantas emoções, hehe.
De fato, comparações a parte, Michael e Roberto nos trouxeram muitas emoções nesses 50 anos, seja de vida ou carreira. Temos que agradecê-los pela a arte de cada um.
De certo, dois presentes ao mundo.
Agora, uma dúvida: Quem eu ouço? As músicas de Michael e relembrar aquilo que não vivi, ou as músicas do Carlos pra comemorar essa festividade junto com ele? Sinceramente ainda não sei.
Michael era escravo da fama, viveu sua restrita vida apática à liberdade, doou-se ao mundo em todos os sentidos imagináveis e morreu pra nascer com uma força maior e, definitivamente, para sempre. Depois do óbito, Michael ETERNIZOU-SE, esse era o seu destino. Ele fez por merecer.
Curioso que enquanto todo o mundo assistia à cerimônia do adeus ao rei do pop, e eu me incluo em "todo o mundo", a minha mente não parava de questionar: Michael, por que você morreu? Por que tão cedo, aos cinquenta anos? Hoje em dia, cinquenta anos é cedo, a expectativa de vida do mundo moderno e globalizado permite viver mais que isso. Ei, volte aqui. Você foi cedo. Cedo até pra mim que mal te ouvi.
Lamentável. O mundo sofreu!
Cerimônia se encerrando, "We are the world" sendo interpretada por nomes da música soul que eu aplaudo de pé e uma ideia me ocorreu à cabeça: Michael se foi aos cinquenta... e cá do Brasil - aquele nosso rei - comemora cinquenta anos de carreira. 50.
Resolvi comparar.
Mesma época e... Morte e vida. 50 e 50. Tristeza e felicidade. Rei e rei.
Roberto Carlos veio dos tempos da brilhantina, lançou moda, música de carro, já foi recorde de vendas e hoje comemora 50 anos de carreira. Um rei brasileiro.
Roberto nasceu em abril de 1941 e 7 anos mais tarde já dava o primeiro passo em direção à música. Começou a aprender piano em um conservatório em 1948 e no ano seguinte já se apresentava no rádio cantando boleros e músicas de Bob Nelson. Foi delírio de mocinhas e exemplos dos rapazes, atravessou épocas e temporadas e chamou atenção de muita gente pelo seu jeito ímpar de cantar. Aquele jeitinho único em que o pedestal de lado, roupas azuis, voz doce e lisa tornaram-se características próprias. Carlos conquistou corações de mulheres por todo o Brasil, casou, viuvou e continua aí, pra quem quiser ouvir. São tantas emoções, hehe.
De fato, comparações a parte, Michael e Roberto nos trouxeram muitas emoções nesses 50 anos, seja de vida ou carreira. Temos que agradecê-los pela a arte de cada um.
De certo, dois presentes ao mundo.
Agora, uma dúvida: Quem eu ouço? As músicas de Michael e relembrar aquilo que não vivi, ou as músicas do Carlos pra comemorar essa festividade junto com ele? Sinceramente ainda não sei.
Leia outra coluna do Darlan: ENEM - O NOVO NEM SEMPRE É O MELHOR
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4 comentários:
nossa darlan, excelente texto! comecei a pensar nisso tudo agora tambem. hahahahha, ta de parabéns :)
Comparar o Michael Jacson com roberto carlos, é o mesmo que comparar o poderio bélico do Brasil e Estados unidos.
Ah fala sério!!!!!!
Michael é um ícone,um sucesso e vai estar pra sempre em nossos corações,o comparativo é válido,mas MICHAEL é uma estrela a nível mundia e jamais será esquecido.
Fantastic post but I was wanting to know if you could write a litte more
on this topic? I'd be very grateful if you could elaborate a little bit more.
Thank you!
my web page Valene Mccollins
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