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AS ÚLTIMAS DA FAZENDA

| segunda-feira, 22 de junho de 2009

Brito Jr. em entrevista para Revista Veja

Apresentador de reality show não disputa prêmios milionários, mas concorre a críticas. Foi assim com o global Pedro Bial, nas primeiras edições do Big Brother Brasil, e está sendo assim com o também jornalista Britto Jr., da TV Record, que desde 1º de junho comanda A Fazenda – atração que confina celebridades em um sítio em Itu, interior de São Paulo. Curiosamente, uma das críticas que o apresentador da Record vem recebendo é não parecer com o da Rede Globo. “Não é justo você comparar o Britto com o Bial: ele tem nove anos de Big Brother e eu, apenas alguns dias”, rebate o “gerente” de A Fazenda, já falando sobre si mesmo na terceira pessoa. A artilharia veio da própria Globo, por intermédio de José Bonifácio de Oliveira, o Boninho, diretor de núcleo, que disse em seu twitter que o ritmo do reality da Record é lento, um programa para fazer vaquinhas dormirem. A resposta do público ainda está aquém das expectativas e do investimento da Record (30 milhões de reais) em A Fazenda. Mas a liderança por 27 minutos na Grande São Paulo, no último domingo, com picos de 23 pontos no Ibope, começa a animar a emissora a realizar uma segunda edição, ainda neste ano. Para Britto Jr., A Fazenda já merece nota oito. Confira a entrevista do apresentador a seguir.

As comparações com Pedro Bial o incomodam?
A comparação com o Pedro Bial é descabida, no sentido de que ele já faz há nove anos o Big Brother, e que, quando ele fez o primeiro, o segundo, o terceiro e, se eu não me engano, até o quarto, todo mundo falava mal dele. Só que, com o tempo, o Bial foi provando que estava certo, que o estilo estava correto, que a maneira como conduzia era correta. E ele, particularmente, também fez auto-análise, usou de autocrítica e foi ajustando o tom. É a mesma coisa que está acontecendo comigo.

Não dá para não falar da recente polêmica entre você e José Bonifácio de Oliveira, o Boninho, da Globo: ele criticou a estreia de A Fazenda via Twitter, dizendo que o ritmo do programa era muito lento. Você retrucou, dizendo que ele fora antiético.
(Risos) É claro que foi antiético. Essa é uma atitude antiética, porque ele tem de se preocupar com o time dele. Eu morri de rir com a réplica dele a essa minha crítica: segundo li na internet – eu nunca conversei pessoalmente com ele -, ele respondeu que não é jornalista e não precisa de ética. Se isso for verdade, nós temos aí uma confissão do Boninho que explica a maneira como ele trata os artistas que comanda. Se você somar todas as situações que já foram divulgadas envolvendo o nome dele, situações que deixaram constrangidas pessoas que trabalham com ele, aí talvez você tenha a explicação de por que ele age dessa forma.

Foi esse ritmo supostamente lento do programa no dia da estreia, apontado por Boninho, o motivo da divergência entre Rodrigo Carelli, diretor do reality, e Alexandre Frota, assistente de direção, que culminou com a saída de Frota?
Eu li no jornal que talvez o Frota tenha tido alguma divergência com o Carelli. Mas eu não posso confirmar, porque eu também não sei o que aconteceu e não estou interessado em saber, não é assunto meu. Estreia só tem uma, foi o único programa em que os 14 participantes estiveram juntos, porque eles estavam sendo apresentados. É isso o que algumas pessoas chamaram de ritmo arrastado. Como assim? O que elas queriam? Que os participantes, do lado de fora, já estivessem vivendo o reality? Não, né? Aquele foi um bom programa, um programa como a gente tinha planejado. Só que, depois que saiu do ar, durante a semana, fizemos uma análise e achamos que precisávamos fazer algumas alterações.

Que tipo de alterações?
Da minha parte, especificamente, senti que seguir à risca o que fora determinado pela direção do programa não funcionava tão bem. Pretendia-se repetir o tom mais sóbrio da apresentação feita em outros lugares. Em alguns dos 40 países em que o reality já existe, o apresentador brilhava menos, não tinha uma participação eufórica, animada, e a gente percebeu que o nosso público não entendeu bem isso. O público quer que o Britto seja o Britto como todo mundo conhece: mais animado, brincalhão – na hora certa, evidentemente. Então, a partir do segundo programa, na quarta-feira à noite, ele foi se soltando. E agora, nesse momento, eu estou absolutamente à vontade. Nós, que estamos começando agora, temos que ter a humildade de saber que nem tudo vai ser perfeito numa primeira edição. Que vamos encontrar o nosso caminho. Que eu, particularmente, vou achar meu tom. Eu acho que agora, a essa altura, eu já achei. E posso dizer que hoje a nossa nota é oito, diante das dificuldades, do pioneirismo da emissora de fazer uma coisa dessas num lugar diferente, no campo.

Alguns programas da Record parecem cópias dos da Globo. Isso é bom para o telespectador?
Essa tese é ridícula (risos). A TV Globo não está fazendo nada de novo, também. O Big Brother é novo, gente? O Big Brother é um formato da Endemol [empresa holandesa criadora do formato do reality show], que tem em trocentos países. Então, onde é que está a novidade da Globo? É uma hipocrisia as pessoas dizerem que a Record copia a programação da Globo. Todo mundo tem jornal, todo mundo tem novela: onde é que está a cópia? Acho que a TV Globo, por ser um monopólio, por ter feito primeiro, serve como referencial. Não dá para a gente ser 100% novo, no sentido de criar coisas que nunca foram feitas. É como se você colocasse um jornal novo na praça e dissesse que ele está imitando o Estadão ou a Folha de S. Paulo. Agora, ninguém fala que o Hoje em Dia é original, ninguém fala que não tem nenhum programa igual ao Melhor do Brasil, nenhum programa igual ao da Eliana. Por que será que não falam nada disso? Não entendo.

Você sente saudades da Rede Globo?
Não. Eu sinto saudades dos meus colegas, porque construí tantas amizades lá. Tenho vivos na minha memória momentos maravilhosos que passei lá, de muito trabalho, de muito aprendizado. Mas eu não tenho saudade do ponto de vista profissional, porque hoje eu encontrei meu caminho, eu evoluí, estou apresentando programa, estou em outro patamar. Eu recebi sondagens para voltar, mas percebi que era alguma coisa para o jornalismo, e nesse momento eu não penso mais em ficar restrito a essa área jornalística, que é maravilhosa, mas na Record eu consigo fazer o jornalístico e o artístico, e isso é o que eu sempre sonhei.

Como você vê a briga entre Globo e Record?
Eu acho espetacular. Eu gostaria muito que essa briga fosse ampliada e que outras emissoras pudessem entrar. Acima de qualquer interesse específico de cada canal, existe um interesse maior que é o de fazer uma programação de qualidade para o telespectador.

Você participaria de um reality show?
Não, porque não consigo viver num confinamento assim, longe da internet, longe das informações. Nunca me fizeram essa proposta e acho que nunca vão fazer, mas eu realmente não tenho o perfil para participar disso.

O que você acha que leva as pessoas a participar de um programa assim?
Em primeiro lugar, ganhar o prêmio de 1 milhão de reais. Ter holofote, também, porque todo mundo se torna conhecido ou mais famoso do que já é. No caso de A Fazenda, que reúne pessoas com vários graus de popularidade, eu suponho que também deva passar pela cabeça o seguinte: “Acho que vai ser bom para a minha carreira”. Agora, essa matemática não é muito lógica. Dois mais dois nem sempre dão quatro nessa conta, porque, às vezes, a pessoa é popular e todo mundo conhece a imagem que é construída dela na mídia. Mas como será essa pessoa na vida real?

Como você analisa a estratégia dos participantes de A Fazenda?
É cedo para dizer. Apesar de alguns conflitos, a gente não tem muita certeza do que é jogo e do que é temperamento, entende? Você tem a ala dos mais temperamentais e contestadores, e a ala dos mais quietinhos. Está bem dividido nesse sentido. O Théo Becker com certeza está no time dos mais rebeldes. A Babi, antes de sair, variou. Era do time dos comportados, mas falou umas coisas e lá dentro acharam que ela estava jogando, que era ambiciosa. Então, ela talvez fosse um terceiro núcleo, dos indecisos (risos). Mas seria antiético eu torcer para alguém ou apontar algum favorito.

Um dos que estão surpreendendo é o Dado Dolabella…
Eu acredito que ele esteja mesmo surpreendendo a maioria das pessoas. Não falavam que ele era estourado, que ele brigou não sei com quem, que ele bateu na… [atriz Luana Piovani, ex-namorada do ator] Agora, o que a gente está vendo é um cara mais controlado, mais na dele. Isso é surpreendente. Mas até que ponto isso é o verdadeiro Dado ou apenas a estratégia dele de jogar? Eu não sei, vamos ter que dar tempo ao tempo.

Erro da Record

Ontem o site da Record cometeu uma falha. A parcial da enquete sem querer vazou. Veja como estava a votação:

ENQUETE
Quem deve colocar o pé na estrada e deixar a Fazenda?

O seu voto já foi computado

Jonathan Haagensen
7.59 % – 336382 votos
Miro Moreira
41.81 % – 1852797 votos
Theo Becker
50.60 % – 2242753 votos

Total: 4431932 votos

A Fazenda marca 20 pontos e fica só 1 atrás da Globo

A eliminação do polêmico Théo Becker do reality show A Fazenda, da Record, fez subir os termômetros da audiência da atração. Na noite de domingo (21) - terceiro domingo de eliminação - bateu novo recorde e garantiu o melhor resultado de audiência desde a estreia. Na média geral, o programa ficou a apenas um ponto da liderança absoluta, registrando 20 pontos, com pico de 25 e share de 31%. Vale lembrar que A Fazenda vem dando média em torno de 16 pontos. Na faixa de exibição, das 21h30 às 23h31, a Record permaneceu por 57 minutos em primeiro lugar. Na média geral, o programa consolidou o segundo lugar isolado.

Theo Becker de zero a dez!

Após pegar o caminho da roça na noite de domingo, Theo Becker participou ao vivo do Hoje em Dia da Rede RECORD. O ator participou de um quadro do programa e deu notas aos companheiros de confinamento: - Para si mesmo, deu nota 8. "É meu número".

- Para Pedro, deu 8, "pois ele mudou comigo no final".

- Para Fabiana, nota 5. "Não teve personalidade para estudar a casa antes de tomar partido. E para se favorecer, foi junto da maioria. Sei que é maravilhosa, que quem estiver ao lado dela será amigo com certeza, mas pela minha situação dentro da casa, mantenho minha nota".

- Para Franciely, nota 10. "Nem teve tempo de se mostrar lá dentro. Ficou com a imagem dela limpa, mas não teve tempo de se expor. E eu a agradeço por ter me escolhido como fazendeiro. Foi injusto ela deixar o programa, e depois a Barbara pedir para sair".

- Para Barbara, deu 7. "Uma das pessoas que eu mais queria que ficasse lá, divertidíssima, sofreu preconceito do Dado Dolabella, assim como eu sofri. Além disso, ela é querida e minha conterrânea".

- Para Danni Carlos, 6. "Quase ficou em recuperação, e repetiu de ano. Não teve personalidade, deixou-se levar pelo restante dos participantes".

- Para Mirella, 0. "Pela falta de personalidade, o jeito, por trazer coisas de fora da nossa vida, de quando éramos crianças, e fingir lá dentro que o motivo era outro. Nos encontrávamos numa academia e nunca nos cumprimentamos".

- Para Danielle, 1. "Para ganhar da Mirella. Usar uma história externa para se autopromover. Essa história nunca existiu. Ela tem um pé enorme e não é bonito.

- Para Carlinhos, 8. "A brincadeira entre ele e a Mirella deu certo, e estão levando até quando der. Tiro os dois pontos dele por causa disso. Mas os momentos que passamos juntos foram ótimos, e merece meu oito".

- Para Luciele, 8. "Ela é forte, verdadeira, tivemos aquela briga mas merece o 8".

- Para Babi, 9. "Não merece dez pelo complô que tentou armar lá, e se virou contra ela. Não era quem ela realmente queria lá dentro da casa".

- Para Dado, 5. "Lá dentro, ele gosta de fazer tipo. Ele tá lá jogando, tá no direito dele de jogar".

- Para Fábio, 8 negativo. "Pra mim ele não presta, aquele choro dele foi pura encenação. Ele me chamou de ator medíocre".

- Para Jonathan, nota 5. "Ele foi mal educado comigo, não tô dizendo que ele é mal educado. Eu tenho maior respeito por ele, pelo Nós do Morro principalmente".

- Para Miro, 6,2. "Começou legal, acontece que eu fui brigando com um e com outro na casa e ele foi vendo que ele tava sendo muito amigo de um cara que tava brigando com todo mundo lá dentro. E ele tinha ciúmes do jeito que eu e a Babi nos tratávamos lá dentro, apesar de não ter rolado nada".


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