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MUNDO DA TECNOLOGIA

| sábado, 20 de junho de 2009

Prática da 'cola' entre os jovens mudou com as novas tecnologias, diz pesquisa

Mais da metade dos adolescentes norte-americanos admitem utilizar a internet para 'colar', enquanto 35% dizem que já utilizaram os seus telefones celulares com o mesmo objetivo, de acordo com pesquisa divulgada pela Common Sense Media, organização não-governamental que analisa o impacto de novas mídias e entretenimento sobre crianças, adolescentes e suas famílias. Segundo relatório apresentado pela companhia nesta quinta-feira (18), mais de 38% dos jovens dizem que já copiaram conteúdo de internet, apresentando-o como seu próprio trabalho, enquanto 21% admitiram ter baixado trabalhos encontrados na web para transformá-los em seus próprios. Cerca de 65% dizem ainda já terem visto outros estudantes colarem nas provas com a ajuda de celulares. Muitos adolescentes nem mesmo consideram errado este tipo de comportamento, segundo a sondagem. Entre os entrevistados, 36% avaliam que o download de um trabalho encontrado na internet não foi um crime grave; e 42% acreditam, inclusive, que copiar textos da web não é nem ofensivo, nem mesmo 'cola'. Além disso, 22% dos estudantes não acham que a leitura de notas dispostas na tela de um celular durante um teste seja 'cola'. "Os celulares e a internet têm sido verdadeiros geradores de mudança para a educação, abrindo muitos caminhos para a colaboração, a criação e a comunicação", disse James Steyer, fundador e diretor-executivo da Common Sense Media, à reportagem do site "CNet". "Mas, como esta pesquisa revela, a consequência não intencional destas tecnologias tão versáteis é tornar a 'cola' mais fácil". Os pais também mostram uma certa ingenuidade, ao considerar que apesar de outras crianças colarem, seus filhos não fazem o mesmo. De acordo com a pesquisa, 92% dos pais acreditam que aconteça cola pelo celular na escola de seus filhos, mas apenas 3% consideram que os seus próprios filhos tenham usado o aparelho móvel para tal. Além disso, 79% dos pais dizem que as crianças baixam trabalhos da internet para apresentá-los como sendo de sua própria autoria, mas apenas 7% consideram que seus próprios filhos já tenham feito isso.

Cerca de 8% dos internautas fazem download ilegal, aponta pesquisa

Cerca de 8% de todos os consumidores de Alemanha, Estados Unidos, França e Grã-Bretanha admitem fazer download ilegal de vídeos da internet, segundo uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (19) pela Futuresource Consulting, mostrando a escala do progresso do combate à pirataria. Dois terços dos britânicos entrevistados admitiram assistiram a TV, filmes e vídeos no computador ou notebook, frequentemente ou algumas vezes. Entre os consumidores norte-americanos, 15% fizeram pelo menos uma dessas atividades de forma ilícita. "Essa ampla disponibilidade de conteúdo ilegal representa um grande obstáculo ao desenvolvimento de serviços de conteúdo on-line, e continua impactando pesadamente nas receitas, apesar das autoridades governamentais e da indústria repetirem tentativas de apertar o sistema", informou o relatório que entrevistou mais de 2,5 mil pessoas nos quatro países. O levantamento descobriu ainda que 90% daqueles que assistem a vídeos on-line nunca pagaram para acessar notícias e programas de televisão. A maioria, no entanto, afirmou que estaria ou poderia estar disposta a pagar por conteúdo no futuro. A maioria das companhias de mídia está tentando incentivar consumidores a pagar por vídeo, música e notícias on-line. Mas as tentativas para financiar conteúdo gratuito por meio da venda de anúncios publicitários são em grande parte fracassadas. Governos ao redor do mundo estão tentando ajudar os fornecedores de mídia a combater a pirataria on-line. Os piores efeitos até agora aconteceram na indústria musical, que ainda se esforça para compensar um declínio contínuo na comercialização de CDs.

Fã de videogames tatua controle de Nintendo no braço

Um holandês de 33 anos, conhecido como 'Metal-Games', tatuou em um dos braços um controle de Nintendo. Segundo o site 'Gamecloud.nl', a tatuagem levou 20 minutos para ficar pronta. O rapaz afirmou que o trabalho doeu menos do que o esperado.

China está em busca de voluntários para monitorar internet

Pequim recrutará dezenas de milhares de voluntários para monitorar a internet, informou a mídia estatal nesta sexta-feira (19). A vigilância da web ecoa décadas de mobilização de cidadãos mais velhos e outros voluntários no patrulhamento das vizinhanças da cidade. Todos os voluntários deverão relatar às autoridades sobre conteúdo "lascivo" encontrado ou usuários exibindo "comportamento não-civilizado" na internet. "O objetivo é proteger os menores", afirmou uma fonte de sobrenome Zhou, da Comissão de Melhoria da Capital. Alguns dos voluntários ficarão em cibercafés para monitorar conteúdo e impedir que menores acessem esses locais. A medida surge após fabricantes estrangeiras de computadores pedirem à China que reconsidere um plano que exige a instalação do software de filtragem de conteúdo chamado Green Dam em todos os novos PCs vendidos a partir de 1º de julho. No começo deste mês, a mídia local relatou que a cidade está desenvolvendo seu próprio software. Assim como o Green Dam, ele foi projetado como um medida contra a pornografia.

Microsoft se prepara para lançar antivírus gratuito

A Microsoft anunciou nesta quinta-feira (18) que uma versão beta do serviço gratuito de segurança para computadores Microsoft Security Essentials será liberada a partir da próxima terça-feira, 23 de junho. Já a versão final do produto deverá chegar ao mercado até o fim deste ano, no que pode ser o maior desafio já enfrentado pelo setor de software antivírus, que movimenta bilhões de dólares anuais. O novo produto da Microsoft oferece proteção contra diversos tipos de softwares maliciosos, como vírus, spyware, cavalos de Tróia e rootkits. Caso a varredura do programa detecte um arquivo suspeito que ainda não esteja registrado como malware, o software alerta os pesquisadores da empresa para que façam mais análises. O lançamento gratuito surge depois de um esforço frustrado para vender um pacote de software de segurança chamado Live OneCare, que a Microsoft lançou há três anos, mas que a empresa anunciou que pretende tirar do mercado em novembro. Especialistas do setor que realizaram testes prévios do Security Essentials dizem que seus recursos e qualidade se equiparam aos produtos antivírus da Symantec, McAfee e Trend Micro, cujo uso custa cerca de US$ 40 (cerca de R$ 80) anuais. "A notícia é boa para os consumidores e ruim para os concorrentes", disse Roger Kay, analista do setor de computadores na Endpoint Technologies Associates.

Novo iPhone chega às lojas

O lançamento do novo telefone celular da Apple, o iPhone 3G S, acontece nesta sexta-feira (19) sem a mesma histeria dos lançamentos anteriores. Prova disso são as pequenas filas formadas em frente às lojas das Apple nos Estados Unidos e Europa, em comparação com milhares de pessoas que aguardaram a estreia do modelo 3G. No Brasil, o lançamento do 3G S está previsto para 9 de agosto. Segundo a Apple, o novo modelo será duas vezes mais rápido que seu antecessor, o iPhone 3G. A capacidade de transmissão de dados do novo aparelho é de até 7,2 Mbps (megabits por segundo), contra os então 3,6 Mbps. A câmera do aparelho tem 3 megapixels e capacidade para gravar vídeos. O smartphone também ganhou novo processador, e é capaz de carregar programas em metade do tempo de seu antecessor. Além de fazer ligações via comando de voz, os usuários poderão controlar o iTunes apenas com a fala. O aparelho tem uma bússola digital integrada, para facilitar a localização dos usuários em mapas. “Posso perguntar ao meu iPhone o que está tocando naquele momento e ele vai divulgar o título da música e o nome do artista”, afirmou Phil Schiller, vice-presidente de marketing de produtos, durante apresentação. O novo modelo de iPhone chega em versões de 16 GB e 32 GB - o 3G vinha com 8 GB ou 16 GB - e custará entre US$ 199 e US$ 299 nos EUA. O iPhone 3G seguirá no mercado, a US$ 99.

Pesquisador promete criar 'mês de falhas' de segurança do Twitter

O respeitado pesquisador de segurança Aviv Raff anunciou esta semana que fará de julho o “Mês dos Bugs do Twitter”. Para isso, ele vai publicar, todo dia, uma falha diferente em algum aplicativo de terceiros que se integra com o Twitter. Raff alertou há algumas semanas para a existência de problemas no processamento de dados que são enviados pela Application Programming Interface (API) – a maneira pela qual esses serviços se comunicam com o Twitter. Ele diz que outros sites da web 2.0 poderiam “substituir” o Twitter, e que sua pretensão é justamente mostrar o perigo de não validar as informações recebidas pela API. Também esta semana: serviço de encurtamento de URL é hackeado para redirecionar usuários; pesquisadores divulgam software que capta e decodifica sinais de teclados sem fio. O pesquisador de segurança Aviv Raff, que há algumas semanas alertou sobre os problemas existentes na API do Twitter, anunciou que julho será o “mês dos bugs do Twitter”. Raff publicará todo dia as informações referentes a uma brecha de segurança em um aplicativo de terceiros usado no Twitter. As informações serão divulgadas no site twitpwn.com. A ideia de criar um “mês” de divulgação de falhas começou com o “Mês dos Bugs em Navegadores Web”, em julho de 2006. Na época, o especialista H D Moore, em parceria com outros pesquisadores – inclusive Raff – divulgou uma brecha por dia todos os dias do mês de julho. Todas as falhas envolveram navegadores web. Desde então, houve também o “Mês dos Bugs de Kernel”, “Mês dos Bugs da Apple” e outros. Raff prometeu avisar os responsáveis pelos serviços vulneráveis pelo menos 24 horas antes da divulgação do problema. Se os desenvolvedores não resolverem o problema dentro desse período, a brecha será divulgada mesmo assim, e poderá ser usada para lançar alguns ataques contra os usuários. A gravidade dos golpes dependerá do tipo de falha, mas, segundo Raff, elas “poderiam ser usadas para criar um vírus dentro da rede do Twitter”.

Mulher condenada por download de músicas pode apelar da decisão

Jammie Thomas Rasset, mulher de 32 anos condenada a pagar US$ 1,92 milhão pelo download ilegal de 24 músicas na internet, pode tentar apelar da decisão, segundo o advogado de defesa Kiwi Camara. Os termos da apelação não foram definidos, mas devem envolver redução na multa e um novo julgamento sobre o caso. Jammie, solteira e com quatro filhos, residente em Minnesota, foi considerada culpada de usar a rede Kazaa para baixar ilegalmente as músicas. O júri determinou o pagamento de US$ 1,92 milhão (R$ 3,75 milhões) - US$ 80 mil por música - a seis gravadoras: Capitol Records, Sony BMG Music, Arista Records, Interscope Records, Warner Bros. Records e UMG Recordings. A associação da indústria discográfica americana (Recording Industry Association of America - RIAA) e as grandes gravadoras processaram milhares de pessoas por baixar ilegalmente músicas na internet, mas, na maior parte dos casos, os envolvidos entraram em acordo e pagaram quantias entre US$ 3 mil e US$ 5 mil para encerrar o caso.

Justiça libera venda do game 'Counter-Strike' no Brasil

A comercialização do game "Counter-Strike" no Brasil voltou a ser autorizada nesta quinta-feira (18) pela Justiça, após decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. A venda do jogo de tiro em primeira pessoa havia sido proibida em 22 de janeiro de 2008 por decisão do juiz federal Carlos Alberto Simões de Tomaz, da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Minas Gerais. Segundo o site do Tribunal Federal da 1ª Região, o processo aguarda publicação do acórdão para liberar a venda do game. A sentença de proibição de "Counter-Strike', em 2008, considerava que o jogo era "nocivo à saúde dos consumidores". A Electronic Arts, empresa que distribui o jogo da produtora Valve no Brasil, não se pronunciou oficialmente sobre a medida cautelar que suspendeu os efeitos da sentença de 2008, mas confirmou ao G1 que o jogo voltará a ser comercializado sem impedimentos. A distribuidora de jogos eletrônicos enviou comunicado às lojas de games, anunciando a decisão da Justiça. "A ELECTRONIC ARTS LTDA., empresa distribuidora do jogo “COUNTER-STRIKE” no Brasil, informa que a comercialização e utilização do jogo “COUNTER-STRIKE”, bem como de qualquer produto ou material relacionado, foi autorizada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, nos autos da Medida Cautelar n° 2008.01.00.010959-9, em decisão unânime que suspendeu os efeitos da sentença proferida pelo Juízo da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais na ação civil pública nº 2002.38.00.046529-6", diz trecho do comunicado publicado no blog de uma loja de vendas pela internet. O Procon de Goiás, que iniciou o recolhimento de "Counter-Strike" em 2008, publicou, à época, que o jogo "reproduz a guerra entre bandidos e policiais e impressiona pelo realismo. No vídeo-game, traficantes do Rio de Janeiro seqüestram e levam para um morro três representantes da Organização das Nações Unidas. A polícia invade o local e é recebida a tiros". A descrição, porém, referia-se a uma modificação não-oficial feita pela comunidade de jogadores.

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