O fundador da Microsoft, Bill Gates, disse nesta quarta-feira (3) que os bilionários deveriam doar a maior parte de suas riquezas a causas beneficentes e que eles apreciariam a prática. "Eu acho que todos os bilionários deveriam doar a maior parte de suas fortunas, embora não digo que não devam deixar nada a seus filhos", afirmou Gates numa reunião na casa de ópera de Oslo, na Noruega."Acho que eles gostariam disso, os filhos deles ficariam melhores e o mundo ficaria melhor". "Sou um grande adepto [da ideia] de que as grandes fortunas devem ir dos mais ricos aos mais pobres", completou ele, sentado ao lado da mulher, Melinda. Gates doou boa parte de sua fortuna proveniente da Microsoft - a gigante de software que o transformou no homem mais rico do mundo - à entidade filantrópica que coordena junto com a mulher, Fundação Bill & Melinda Gates. No encontro com os bilionários, Gates reiterou ainda seu apelo para a erradicação da pólio, tornando-a a segunda doença transmissível de grande importância a ser inteiramente erradicada depois da varíola no fim da década de 1970. "Temos de erradicar a pólio porque, se não fizermos isso, ela vai voltar e teremos milhões de afetados", afirmou ele, acrescentando que o objetivo é bem possível de ser alcançada. Além disso, Gates acredita que o maior sucesso da sua fundação está no campo da vacinação. "A vacinação é a área onde salvamos milhões de vidas e há mais a ser feito", disse, reafirmando, no entanto, que uma grande decepção é que a ciência ainda não tenha desenvolvido uma vacina para evitar o HIV/Aids. Mesmo assim, o fundador da Microsoft disse estar otimista sobre métodos emergentes de prevenção, que poderiam ser usados pelas mulheres a fim de conter a infecção, até que a vacina seja descoberta. Uma vez que um desses métodos se mostre eficiente, afirmou ele, a fundação trabalharia "para levá-lo à população e reduzir drasticamente o número de infectados". "Provavelmente levará entre 10 e 15 anos até que consigamos isso", avaliou Bill Gates.
Aluna expulsa de sala por estar sem uniforme ganha R$ 7,6 mil na Justiça
Uma estudante receberá R$ 7,6 mil de indenização por dano moral de uma escola em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, porque foi expulsa da sala de aula porque não estava de uniforme. A decisão é da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio. A escola pode recorrer da decisão. A autora da ação, menor de idade representada por sua mãe, conta que o uniforme adotado pela escola é vendido unicamente nas dependências da mesma, e não dispunha do seu tamanho. Por isso, a aluna foi obrigada a frequentar as aulas usando roupas comuns. A aluna teria prova no dia que foi expulsa. Os desembargadores decidiram, por unanimidade, manter a sentença da primeira instância. De acordo com o relator do processo, desembargador Fabio Dutra, "o quantum indenizatório levou em conta o dano causado, a realidade social e econômica da vítima e o contexto fático do evento, de modo a representar uma satisfação para contrapor-se ao transtorno que lhe foi causado, sem que signifique o enriquecimento pela vítima, sem a causa correspondente". O magistrado também ressaltou que a atitude da escola deixou a aluna constrangida. "Não restam dúvidas de que a ré agiu de forma defeituosa, expondo a autora a constrangimento diante de seu núcleo de convívio, o que importa em prejuízos que fogem à normalidade, vez que causadores de sério abalo psicológico", disse.
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