CQC E PÂNICO SÃO OS PREFERIDOS DO GÊNERO DO HUMOR NA TELEVISÃO

Um levantamento do Qualibest - que realiza pesquisas para o mercado publicitário - sobre o humor na TV mostra que os programas "Pânico" e "CQC" são os mais queridos do gênero. O estudo apontou também que o personagem Silvio, do humorista Ceará, é o mais querido do programa da Rede TV!, assim como Rafinha Bastos é o preferido pelo público do humorístico da Band. Segundo informações da Agência Estado, 44%, dos cerca de 2 mil entrevistados, acham completamente aceitável essas atrações ridicularizarem artistas e políticos. No entanto, 16% dizem não aceitar bem esse tipo de abordagem. O "CQC" foi apontado por quase 60% dos participantes da pesquisa como um programa inteligente, além de ser uma atração que cobra as autoridades. Já para 56%, a principal característico do "Pânico" é o escracho. O quadro mais querido do "CQC" é o "Top 5", com 26% dos votos. Já o segundo na preferência do público é o "CQC no Congresso" (15%). O integrante preferido pelos telespectadores é o jornalista Rafinha Bastos, com 18%, à frente de Marcelo Tas, com 14%. No "Pânico", o quadro dos humoristas Vesgo e Silvio são os preferidos para 48% dos consultados pelo levantamento. Meda é o segundo (8%). Ceará (Silvio) é o mais querido de 19% dos dois mil entrevistados e Vesgo, o segundo, com 13%.

"CQC" volta a ser transmitido ao vivo e deixa Band em terceiro

O humorístico da Band "CQC", que passou algumas semanas sendo gravado, voltou a ser transmitido ao vivo nesta segunda-feira (22). A atração, comandada por Marcelo Tas, registrou média de cinco pontos de audiência, deixando a emissora em terceiro lugar. Exibido entre as 22h07 e 00h28, o programa perdeu em audiência para a Globo, que ficou em primeiro lugar com média de 27 pontos, e para a Record, que registrou média de nove pontos no horário. O "CQC" desta segunda mostrou reportagens sobre a São Paulo Fashion Week e teve a participação do cantor Tico Santa Cruz no quadro CQTeste. Após uma liminar, concedida pela Justiça no fim de maio, que impediu a reprise de um trecho do programa em que Tas se referia à banda Sexy Dolls como "prostitutas", a Band decidiu gravar os programas. Na época, a emissora afirmou que o "CQC" seria gravado por "questões operacionais".