O mais novo mamífero a brilhar com uma cor verde fluorescente no escuro é o sagui ou mico-estrela (Callithrix jacchus), um dos macacos mais comuns do Brasil. Pesquisadores liderados por Erika Sasaki, do Instituto Central de Animais Experimentais do Japão, apresentaram os bichinhos (cujas solas das patas brilham sob luz ultravioleta) na edição desta semana da revista científica "Nature". O objetivo da pesquisa é descobrir maneiras de transformar os saguis em modelos de doenças humanas, introduzindo modificações genéticas neles que imitem os problemas de saúde de pessoas. Por serem primatas e, portanto, mais aparentados aos seres humanos do que camundongos e outros roedores, os saguis oferecem maneiras mais precisas de simular doenças ainda pouco compreendidas. O fato de os bichos se reproduzirem relativamente rápido -- ficam maduros sexualmente com um ano e produzem gêmeos após gestações rápidas -- também aumentou seu interesse, dizem os pesquisadores. A cor verde fluorescente não serve apenas para chamar a atenção. O gene que a produz, oriundo de uma água-viva, normalmente é ligado ao gene que realmente interessa para os pesquisadores -- um trecho de DNA que produz certa doença, por exemplo. Se o animal brilha no escuro, é sinal de que ambos os genes, o da cor e o de interesse, estão ativos no bicho, indicando que o experimento foi um sucesso.
O MACACO QUE BRILHA NO ESCURO
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quinta-feira, 28 de maio de 2009
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